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DESCARTE

A poda e limpeza da grama, em Belo Horizonte, é feita pela SLU – Secretaria de Limpeza Urbana. Esta também é responsável pelo descarte dos resíduos gerados dessas atividades. Em geral esses resíduos são destinados a aterros sanitários, como foi dito a reportagem vinculada no Jornal Estado de Minas, a respeito do descarte de resíduos resultado da supressão de árvores nas Avenidas Antônio Carlos e Pedro I:

 
“O depósito de lixo é um dos maiores cemitérios do patrimônio verde de BH, medida questionada por especialistas, que enxergam usos sustentáveis do resíduos de corte e poda.”

Jornal Estado de Minas.

A grama, assim como os restos de alimentos e outros resíduos orgânicos, pode ser compostada, servindo de adubo para plantações. "A compostagem é um processo de decomposição biológica da matéria orgânica contida em resíduos animais e vegetais." Recicloteca.

Segundo o site Granja Verde, o nome dado a esse tipo de resíduo é lixo verde:

“Lixo verde é o nome dado a todo material gerado pela manutenção de jardins, de áreas públicas e privadas, como: grama, folhas secas, podas de árvore e arbustos, matos, etc.”

Granja Verde.

 

O descarte do lixo verde em aterros desconsidera o potencial desse de reaproveitamento desse material como adubo ou na geração de energia de biomassa, por exemplo, além do impactar no esgotamento dos aterros sanitários.

Segundo pesquisa realizada por alunos e professores da UFSCar, publicado no Portal G1, um composto formado de resíduos de grama e alimentos, quando usado como adubo, aumenta a produtividade das plantas em até 50%.

Soluções como esta, baratas e inteligentes, além de contribuir com o meio ambiente, também tem o potencial de melhorar a qualidade de vida da população, com a adoção de hortas comunitárias. Seria importante que Prefeitura incentivasse essas medidas e desse um bom exemplo à população.

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