A
Adversário:
Affective syncronization: "One of the distinctive traits of the present moment is precisely the way in which our heavily mediatised environment drastically enhances the reach, velocity and insistence (capacity to continue producing effects) of information and affect. This is more than a quantitative difference; it is a change in degree that produces a change in nature. It makes a huge affective difference that developments can be followed in real time, both because little of the affective charge is lost, and because response time is reduced: a sense of urgency can be produced even over large distances, and acting on it is an immediate possibility. As informative and affective resonance increases across layers, the sense of urgency grows in intensity, and an affective synchronisation occurs that envelops ever more people."
Aparelho: brinquedo que simula um tipo de pensamento. (FLUSSER, V. Filosofia da caixa preta. Editora Hucitec, 1985. São Paulo, SP, pag. 5)
Autômato: aparelho que obedece a programa que se desenvolve ao acaso. (FLUSSER, V. Filosofia da caixa preta. Editora Hucitec, 1985. São Paulo, SP, pag. 5)
B
Brinquedo: objeto para jogar. (FLUSSER, V. Filosofia da caixa preta. Editora Hucitec, 1985. São Paulo, SP, pag. 5)
C
Caixa-preta: "Tomando por pretexto o tema da fotografia, Flusser caracteriza a caixa preta como um aparelho cujo funcionamento não é necessário conhecer pra interagir, basta apenas saber como aciona-lo. A natureza da caixa preta pode ser entendida como uma reunião de saberes secretos, acessíveis apenas aos seus programadores. O aparelho se encarrega de tomar as decisões que estão previamente programadas. Diante da caixa preta, o livre arbítrio é uma ilusão que segue uma determinação prévia. Só é permitido querer o que o programa3 me permite querer (FLUSSER, 1985)." (ASSIS, A.. Games and insurgencies: towards agonistic participation in the production of space. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, v. 17, n. 3, dez. 2015. Disponível em: <http://unuhospedagem.com.br/revista/rbeur/index.php/rbeur/article/view/5143/4702>. P. 6)
Cidadanismo
Clusters
Coexistência
Commons
Complementaridade
Contaminationism: the idea the all people really needed was to be exposed to the experience of direct action and direct demcracy and they would want to start imitating it all by themselves (GRAEBER, D. 2007)
D
Demodiversidade: "a coexistência pacífica (ou conflituosa) de diferentes modelos de práticas democráticas". (SANTOS, B.S., Democratizar a democracia. Pág. 71)
Democracia desenvolvimentista:
Democracia representativa:
Democracia participativa:
Democracia popular:
Densidade democrática:
E
Events: "Events create their own network-systems out of pre-existing ones, by creating (or destroying) nodes and ties, changing the nature and strength of ties, determining the formation, transformation or disappearance of clusters, reconfiguring the interactions within and between layers. It is a ‘moving of social relations’ in a very literal sense.[...] An event is a process of contagion whereby a sensible change, first actualised in a relatively small number of bodies, words, actions (for example, the occupiers at Gezi Park in Istanbul), becomes, by virtue of those actualisations, communicable to ever larger numbers of people who come across it either by direct contact in the physical layer (people, places) or mediated contact through other layers (corporate media, social media)." (NUNES, R. Organisation of Organisationless: colective action after networks. PML Books. p.21-22)
G
Geogames:
Globalização contra-hegemônica: "Neste momento, queremos falar sobre as possíveis articulações transnacionais entre diferentes experiências locais de democracia participativa. A globalização contra hegemônica passa, neste campo, por essas articulações. São elas que permitem criar o local contra-hegemônico, o local que é o outro lado do global contra-hegemônico. Essas articulações dão credibilidade e fortalecem as práticas locais pelo simples fato de as transformarem em elo de redes e movimentos mais amplos e com maior capacidade transformadora. Por outro lado, tais articulações tornam possíveis a aprendizagem recíproca e contínua, o que, em nosso entender, e um requisito essencial para o êxito das práticas democráticas animadas pela possibilidade da democracia de alta intensidade"
H
Horizontalismo: "O horizontalismo surgiu como discurso no período em que se consolidava uma perspectiva política mais ou menos comum tanto ao movimento altermundialista da virada do século quanto às insurreições de 2011. Sua formação se deve à convergência de três elementos: o crescimento da consciência da interconectividade complexa produzida pela globalização capitalista; o potencial de organização e mobilização proporcionado pela internet; e a inspiração vinda de experiências participativas de construção de autonomia no sul global, como os Zapatistas e os movimentos que emergiram em resposta à crise de 2001 na Argentina." (NUNES, Rodrigo. Liderança Distribuída. PISEAGRAMA, Belo Horizonte, número 09, página 10 - 19, 2016.)
Hubs
I
Input: No texto Games and insurgencies: towards agonistic participation in the production of space, escrito por ASSIS, A., que tem por base literária principal o texto 'A filosofia da caixa preta', de Vilém Flusser, é possível compreender que o termo input se refere à informação fornecida à caixa preta, termo descrito acima.
Internacionalismo:
J
Jogo: atividade que tem fim em si mesma. (FLUSSER, V. Filosofia da caixa preta. Editora Hucitec, 1985. São Paulo, SP, pag. 5)
Jogo Aberto: "Flusser considera como jogo aberto aquele em que o repertório de pensamento pode ser aumentado e sua estrutura pode ser modificada. No jogo aberto a totalidade das combinações possíveis, dentro da estrutura do jogo, nunca se esgota. O jogo sempre pode expandir seu repertório. “Jogos abertos permitem aumento ou diminuição de repertório e modificação de estruturas [...] repertórios são aumentados por transformação de ruídos em elementos do jogo” (FLUSSER, n.d., p. 3)." ASSIS, A.. Games and insurgencies: towards agonistic participation in the production of space. Revista Brasileira de Estudos Urbanos e Regionais, v. 17, n. 3, dez. 2015. Disponível em: . p. 8)
L
Liderança
M
Multidão:
Municipalismo:
Movements: Apesar de o conceito de 'movements' não está obviamente descrito no texto de NUNES, R., é possível de se ter uma ideia do que o autor entende pelo termo a partir do trecho "We can then discern different movements that exist within that network-movement: subnetworks that can be singled out according to a social base (‘the labour movement’), a political orientation (‘the anarchist movement’), an identity (‘the indigenous movement’), an issue (‘the movement against welfare cuts’)."NUNES, R. Organisation of Organisationless: colective action after networks. PML Books. p. 26-27.)
Multitude: "a multiplicity, a plane of singularities, an open set of relations, which is not homogeneous or identical with itself and bear an indistinct, inclusive relation with the outside of it." (NUNES, R. Organisation of Organisationless: colective action after networks. PML Books. p. 15-16. HARDT, M. NEGRI, A. Empire, Cambridge, MA: Harvard University Press, p. 103)
N
Network-system: "A network-system is a system of different networks - of individuals, of groupings (temporary or permanent, formal or informal), of social media accounts (individual or collective), of plysical spaces, of webpages (corporate outlets, blogs) - which constitute so many interacting layers that can neither be reduced to nor superposed on each other"(NUNES, R. Organisation of Organisationless: colective action after networks. PML Books. p.20)
Network-movement: "We can call it the network-movement: the conscious, self-reflexive understanding held by some that the multiple elements and layers assembled in the network-system constitute an interacting system of actors, intentions, goals, actions, affects etc., however heterogeneous these may be. The network-movement is at once the act of self-recognition that takes place when people start talking about ‘the movement’ to refer to these heterogeneous elements, and the ensemble that they have in mind when they do so."(NUNES, R. Organisation of Organisationless: colective action after networks. PML Books. p.25-26)
Node-degree: "number of ties each node has" (NUNES, R. Organisation of Organisationless: colective action after networks. PML Books. p.34)
O
Output: No texto Games and insurgencies: towards agonistic participation in the production of space, escrito por ASSIS, A., que tem por base literária principal o texto 'A filosofia da caixa preta', de Vilém Flusser, é possível compreender que o termo output se refere à informação oferecida pela caixa preta, sendo portanto, o oposto de input.
P
Paradoxo Democrático:
Paradigma da rede: "Desde seu surgimento, portanto, a ideia de horizontalidade esteve associada a algo que poderíamos chamar de paradigma da rede: não apenas a generalização da rede como forma organizativa (para muito além da política, aliás, como já então apontavam Luc Boltasnki e Éve Chiapello, por exemplo); mas a ideia de que as redes seriam formas organizativas intrinsecamente democráticas e dotadas de uma capacidade de expansão indefinida, bem como, devido à sua flexibilidade e isomorfismo, as formas mais adequadas às lutas de uma nova fase do capitalismo. Se o ciclo que se abriu em 2011, quando comparado ao movimento global da virada do século, representou em certa medida um retorno ao enfoque no nível nacional – não necessariamente como um locus privilegiado de poder, mas como um espaço em que os movimentos conseguiram encontrar alavancagem –, esta combinação entre paradigma da rede e horizontalidade continuou sendo-lhe central."(NUNES, Rodrigo. Liderança Distribuída. PISEAGRAMA, Belo Horizonte, número 09, página 10 - 19, 2016.)
Programar
R
Rede
S
Solidariedade