PLATAFORMAS DEMOCRÁTICAS

Participação da reunião do coletivo muit@s, em 05 de Julho  na Câmara dos vereados de Belo Horizonte, onde houve chamada pública para a discussão sobre tecnologias de participação cidadã. Abaixo, um breve relato do que houve neste encontro:

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Foi apresentado um histórico do GT para os novos participantes, e colocou como prioridade neste momento de retomada das atividades as elaborações das duas frentes principais de trabalho do GT:

 

• Tecnologias de participação cidadã

• Tecnologias digitais;

 

(O grupo entende as Tecnologias de Participação Cidadã como sendo online e offline; neste momento optou-se por dividir duas frentes de trabalho, uma que está construindo o site, e outra que vai pensar experiências de metodologias e práticas de participação).

Foi também apresentado um mapa mental colaborativo que reúne referências, definições e indicativos para a orientação do trabalho deste GT. Este mapa deve funcionar como um índice de conteúdo dos acúmulos, e deve ser atualizado pelos participantes conforme avançarmos no trabalho. Nossas próprias experiências também devem entrar no registros, de forma a se tornarem referências práticas da utilização de tecnologias de participação social.

No debate, foram apresentadas algumas experiências pessoais, como o acompanhamento dos Fóruns de Governo, pelo André Lobato, do Aquário pelo André Barreto, da Comissão de Participação Popular da Câmara pela Fernanda Cosso, e colocadas algumas das dificuldades observadas na aplicação de metodologias de participação como essas. Foi apontado que o planejamento de qualquer metodologia é fundamental para seu bom funcionamento, por exemplo, no quesito controle do tempo.

Foi sugerido a elaboração de pequenos verbetes e manuais, em um formato Wiki para compor um repositório a ser disponibilizado no novo site das Muitas, em construção. Ela apresentou alguns modelos já existentes no site laaventuradeaprender.educalab.es, além de plataformas de mapeamento como o updatepolitics. Também foi indicado algumas outras plataformas interessantes a serem visitadas, como o Labhacker, o Labic e a linha do tempo do ciclo orçamentário Outra indicação foi o observatório do orçamento público e André Barreto relatou a experiência do grupo Etnerâncias.

Discutimos que é necessário não se ater à pesquisa bibliográfica, mas partir para a experimentação das tecnologias de participação, a princípio a partir de nossas próprias reuniões e do convite a pessoas que possam compartilhar experiências conosco.

 

Encaminhamentos:

A partir dos interesses discutidos, elencamos 3 possíveis estudos de caso para o GT experimentar tecnologias de participação:

• Pensar em tecnologias de participação para nossas próprias reuniões, por exemplo, a começar pela reunião geral do dia 11/07.

• Pensar em formas de tornar o acompanhamento do Ciclo Orçamentário uma experiência participativa

• Análise do site da Câmara atentando para as possibilidades de participação popular