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Fazer uma discussão conceitual acerca das noções de democracia numa perspectiva que privilegia autores como Jacques Ranciere, Chantal Mouffe e Marcelo Lopes de Souza cujo foco de interesse está em compreender a democracia como jogo envolvendo argumentação e produção compartilhada de espaços coletivos para discussão;
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Fazer uma pesquisa bibliográfica acerca das diferentes manifestações ocorridas na primeira década do século XXI e suas consequências em termos de mudança de rumos do planejamento urbano das cidades onde ocorreram, indo desde o Occupy Wall Street, a Primavera Arabe, as ocupações na Espanha até as Jornadas de Junho de 2013 de modo a compreender como se deu a relação manifestações e Estado;
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Levantar as diversas plataformas democráticas criadas a partir do contexto dado das manifestações;
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Construção conceitual de parâmetros de análise das plataformas tendo em vista a capacidade das mesmas em organizar demandas e direcioná-las ao Estado, responder demandas de forma crítica, em provocar o imaginário espacial e organizar novas formas de produzir espaços na cidade de formas mais autônomas ou em parceria com poder público;
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Entrevistas –pessoalmente ou pela internet – com agentes do setor público sobre a maneira como o site influi nos modos de se fazer política na cidade assim como com os próprios criadores da mesma a fim de ter uma discussão sobre limites e potencialidades do meio;
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Fazer um levantamento crítico das plataformas a partir de experiências de usuários;
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Estabelecer uma relação entre dados advindos da plataforma democrática – no caso específico de Belo Horizonte – e sua precisão na definição das necessidades da cidade a partir de entrevistas e pesquisa bibliográfica.